15 de out. de 2011

A questão indígena 3ºB

A questão indígena 3º B
Seminário do texto:
TELLES, Norma. A imagem do índio no livro didático: equivocada, enganadora. In: LOPES DA SILVA,
Aracy; GRUPIONI, Luis Donizete (Org.). A temática Indígena na Escola: subsídios para professores de 1
e 2 graus. 2. ed. São Paulo: Global; Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1998.

Grupo:  Ana Cristina de Oliveira, 


Introdução:

            Os livros didáticos são as principais fontes de informação sobre nossa história. Mostram como as coisas e as sociedades chegaram a ser o que são.

            Ao examiná-los percebe-se que são obras cheias de preconceitos e estereótipos, prendendo-se a um modelo ideal de como as coisas deveriam ser e, assim, esvaziando a história os episódios morados e os grupos étnicos envolvidos.

            Em geral, são obras que privilegiam apenas uma cultura, a Ocidental e excluem feitos e vivências de outros povos (etnocentrismo). É esse etnocentrismo distorcido que encontramos nos livros didáticos que nos transmite uma imagem enganadora dos habitantes da América.

A falsa imagem dos espaços vazios:

            Durante as conquistas de terra indígenas, relações de aliança, amizade e hostilidade se estabeleceram. No século XVI uma nova distribuição no - espaço que havia pouco tempo conquistado - superpunha uma nova repartição política, se agrupava as tribos em "províncias" aliadas ou "inimigas".

Razões desta falsa imagem:
           
            O convívio entre portugueses e habitantes da terra se torna conflitiva ao nível dos interesses dos primeiros que precisam limpar o espaço de seus ocupantes para que os despojos das antigas comunidades sejam distribuídos como sesmarias. Os objetos da colonização só poderiam se alcançados a partir da expropriação territorial, escravização e estribalização.

            A expropriação das terras indígenas cumpre duas funções na colônia: adquire terras rentáveis para o capital e converte os ameríndios em escravos.

            Sendo, esses objetivos, a empresa favoreceu a tomada de posse da terra.

            Notamos então com os textos analisados, a situação de baixa notabilidade e importância que pesam sobre os índios. A falta de informação e incompletude das histórias levam para os leitores uma imagem equivocada, provocada também pelo etnocentrismo europeu que marcou tal povo, nos mais diversos âmbitos de suas existências.

            As abordagens que se dão aos habitantes da América são sem dúvida injustas e incorretas. Os índios são como povos brutais e selvagens, dando-nos a idéia de que o colonizador é quem pacifica a situação quando os encontram. São tratadas de forma a nos espantar e não retratando a realidade. O momento escolhido pelos autores para tratar da cultura é desfavorável, não seguindo uma seqüência lógica e de totalidade, deixando passar um processo de identidade desses povos consideráveis.

Conclusão:

            Nos livros didáticos se revelam uma série de afirmações inexatas, de detalhes exóticos e incompreensíveis, projeções de valores estranhas. Baseados na idéia do evolucionismo, eles diziam que os ameríndios eram menos evoluídos, por isso inferiores, logo os europeus tinham direito de massacrar eles, com a desculpa de levar civilização. Mas isso não é verdade é uma visão européia sobre os índios e seus costumes.

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