19 de nov. de 2011

Um problema ainda sem solução

Por Juliana Tozzo 1ºB

         Percebemos, com freqüência, que a ciência e as novas tecnologias estão provocando mudanças em todas as dimensões da nossa vida. Invenções surgem a cada instante e elas estão como as salvadoras dos novos tempos. Acreditamos em dias melhores para toda a humanidade, onde os problemas sociais sejam resolvidos.

        No entanto, o progresso impulsionado não chega a todos. Tecnologia e ciência unidas trazem bem estar somente para os que têm condições de adquirir equipamentos e serviços, enquanto os outros que não dispõem de poder, são excluídos dos avanços e seguem um caminho bem contraditório. À medida que a minoria esbanja bens sofisticados, milhares lutam pela sobrevivência e pela inclusão no mundo globalizado. 

        Mesmo que se queira aliar todas as descobertas para o bem da humanidade, sem restrições, não parece haver muita possibilidade, pois vivemos dentro de uma estrutura política, econômica e social que valoriza o ter e o poder como filosofia, fortalecendo a lógica do capitalismo. E para isso, é preciso que haja ricos e pobres e querer mudar tal estrutura parece algo arriscado e trabalhoso.

      Enquanto nossas salvadoras, a ciência e a tecnologia, não causarem as mudanças necessárias nem adquirirem força para agirem, muitos permanecerão em seu estado de miserabilidade, com fome também de cultura, e sem a educação necessária que não chega como deveria aos menos favorecidos, continuaremos questionando a situação que se mostrará sempre presente. Esperamos que as tecnologias sejam usadas pelo poder político para beneficiar de verdade a todos, diminuindo as necessidades do mundo e cumprindo os objetivos para os quais foram desenvolvidas.

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