Ele inicia seus questionamentos já com o uso da palavra técnica com T maiusculo, separando o real sentido do fenômeno Tecnológico da técnica, objeto, com o qual utilizamos. Utilizando essa discussao ele nos questiona sobre a liberdade com o uso desses meios tecnologicos, nos mostrando o quanto somos realmente dependente deles para garantir a nossa "liberdade", palavra referia ao homem moderno. Sendo assim, os reais fins dessas funções tecnicas se tornam totalmente irresponsáveis a partir do ponto de que as tornamos repetitivas e fracionadas, sem qualquer interesse nem fim significativo. Letícia L. Prado - Nº26 - 1ºB
No segundo video ele faz uma comparaçao com os dias de hoje, nos mostrando os costumes de uma época em que o uso das tecnicas era mais restrito devido à crenças particularmente religiosas, mas contendo os mesmo elementos do presente. Letícia L. Prado - Nº26 - 1ºB
Jacques Ellul trabalha a ideia de liberdade por meio da tecnologia, de outro ponto de vista muito pouco discutido: Em que se baseia essa suposta liberdade? As pessoas criaram um conceito pra elas mesmas de que estar inserido dentro dessa era tecnológica é bom, mas nunca pararam pra pensar que ao mesmo tempo em que essas tecnologias criam possibilidades para suas vidas, elas criam dependências para os seus usuários. O objeto se torna uma necessidade e não mais um auxilio. A pessoa passa a existir par ao objeto e não mais o contrário. E a partir dessa obcessão pelo bem material, muitas vezes destruimos coisas realmente importantes para a nossa sobrevivência por causa da tecnologia.
Por outro lado outras questões também são contrárias a liberdade: todas as pessoas usam um objeto com a mesma finalidade (elas são livres ou estão copiando umas as outras?). A tecnologia é uma rede e ao mesmo tempo em que permite que o homem realize inumeros trabalhos, ela tira as suas responsabilidades perante os mesmos. A mesma contradição de liberdade ocorre quando se impões regras ao recurso, se impões limites, limites são barreiras da liberdade plena. Esquecemos assim, que bem como tudo em nossa vida, essa suposta liberdade tecnológica tem um preço e cabe a nós decidir se vale a pena pagar esse preço por ela.
Um desses preços é a substituição da nossa reflexão pela reflexão da máquina, que resulta em uma simples troca do pensar para um saber imediato, chamado reflexo. A máquina dá exatamente o que você precisa saber naquele momento e assim paramos de pensar, apenas agimos conforme o comando.
Por essas rasões o autor defende a ideia de que liberdade e tecnologia não podem estar perfeitamente relacionadas.
3 comentários:
Ele inicia seus questionamentos já com o uso da palavra técnica com T maiusculo, separando o real sentido do fenômeno Tecnológico da técnica, objeto, com o qual utilizamos. Utilizando essa discussao ele nos questiona sobre a liberdade com o uso desses meios tecnologicos, nos mostrando o quanto somos realmente dependente deles para garantir a nossa "liberdade", palavra referia ao homem moderno. Sendo assim, os reais fins dessas funções tecnicas se tornam totalmente irresponsáveis a partir do ponto de que as tornamos repetitivas e fracionadas, sem qualquer interesse nem fim significativo.
Letícia L. Prado - Nº26 - 1ºB
No segundo video ele faz uma comparaçao com os dias de hoje, nos mostrando os costumes de uma época em que o uso das tecnicas era mais restrito devido à crenças particularmente religiosas, mas contendo os mesmo elementos do presente.
Letícia L. Prado - Nº26 - 1ºB
Jacques Ellul trabalha a ideia de liberdade por meio da tecnologia, de outro ponto de vista muito pouco discutido: Em que se baseia essa suposta liberdade? As pessoas criaram um conceito pra elas mesmas de que estar inserido dentro dessa era tecnológica é bom, mas nunca pararam pra pensar que ao mesmo tempo em que essas tecnologias criam possibilidades para suas vidas, elas criam dependências para os seus usuários. O objeto se torna uma necessidade e não mais um auxilio. A pessoa passa a existir par ao objeto e não mais o contrário. E a partir dessa obcessão pelo bem material, muitas vezes destruimos coisas realmente importantes para a nossa sobrevivência por causa da tecnologia.
Por outro lado outras questões também são contrárias a liberdade: todas as pessoas usam um objeto com a mesma finalidade (elas são livres ou estão copiando umas as outras?).
A tecnologia é uma rede e ao mesmo tempo em que permite que o homem realize inumeros trabalhos, ela tira as suas responsabilidades perante os mesmos.
A mesma contradição de liberdade ocorre quando se impões regras ao recurso, se impões limites, limites são barreiras da liberdade plena.
Esquecemos assim, que bem como tudo em nossa vida, essa suposta liberdade tecnológica tem um preço e cabe a nós decidir se vale a pena pagar esse preço por ela.
Um desses preços é a substituição da nossa reflexão pela reflexão da máquina, que resulta em uma simples troca do pensar para um saber imediato, chamado reflexo. A máquina dá exatamente o que você precisa saber naquele momento e assim paramos de pensar, apenas agimos conforme o comando.
Por essas rasões o autor defende a ideia de que liberdade e tecnologia não podem estar perfeitamente relacionadas.
Bianca Padovani n 04 - 1 ano B
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