21 de ago. de 2011

Manifesto

 e em

Resenha
 Grandezas e limites do Manifesto Comunista
Filosofia e Questões Teóricas
Carlos Nelson Coutinho é professor de teoria política da UFRJ.   


A revisão do marxismo empreendida por Gramsci — uma revisão que coloca as idéias de Marx e Engels em sintonia com o nosso tempo — nos ensina uma lição: reler o Manifesto, de um ponto de vista marxista, significa relê-lo de modo crítico, relativizá-lo, situá-lo historicamente. Essa necessária relativização histórica, contudo, não nos deve fazer esquecer que poucos textos resistiram ao tempo tanto quanto o Manifesto do Partido Comunista.  É surpreendente sua atualidade, sua capacidade de nos falar — e de nos dar lições — sobre o mundo de hoje. Além do que já mencionamos antes, é extremamente atual, por exemplo, a concepção de comunismo que o Manifesto nos sugere: a de uma organização social na qual “o livre desenvolvimento de cada um é pressuposto para o livre desenvolvimento de todos”. O comunismo, esse "espectro" que continua sendo — e talvez hoje mais do que nunca — é a única alternativa racional e sensata à crescente barbárie capitalista.    


Créditos: Fundação Lauro campos http://www.socialismo.org.br/portal/


11 comentários:

Emanuel Garcia Lopes - 2ºB - Nº07 disse...

Este tema trata sobre a lei da oferta e da procura, onde quanto maior for a procura por um determinado produto maior será seu preço e quanto menor for a procura, menor será o preço. Podemos perceber as ideais do pensamento circular,um pensamento empírico, no qual só se acredita vendo, os árabes não tiveram esse pensamento, o que deu origem ao terrorismo, pois não possuiam ética e nem sabiam ouvir.. Aristóteles havia criado um conjunto de ideias do principio do mundo, onde por exemplo um ser vivo se originaria de matéria bruta por exemplo moscas serem "criadas" a partir de carne crua. Platão diz que as ideias comandavam o mundo e que a matemática era a linguagem dos fenômenos. Após estes fatos, no séc. XVIII, a burguesia cria uma grande diferenciação nas propriedades públicas e privadas com o intuito de fortalecer as classes hegemônicas.

Anônimo disse...

Vitor Manuel/ 2° B/ n°40

Pode se relacionar o vídeo com a aula sobre secularização, pois ambos para serem estudados devem notar-se as suas bases. No século XVI a burguesia encontra-se em seu auge, e sempre tem-se conflitos entre ela e o proletariado.
Entretanto o século XVIII foi um período marcado por revoluções, que em acordo com o conceito de secularização queriam a quebra de um regime que fosse imposto.
Em 1500 surge a teoria do imperialismo de que se fosse feita uma afirmação aquilo teria de ser provado, acabando assim com as visões de Aristóteles de dedução.
Conclui-se que existe nesse período a distinção de classes sociais com conflitos entre o que é público e privado com o surgimento da lei da oferta e da procura e em meio a acabar com isso surge a secularização e as revoluções.

Anônimo disse...

Lino Silva - 2º ano B - nº 21

Pode-se dizer que por trás do Comunismo temos a ideia de que todos vivem miseravelmente iguais, e há um capitalismo disfarçado. Ligando esses fatos com a manifestação, constitui-se a ideia mostrada no vídeo, onde temos o Manifesto Comunista juntamente com os cartoones da Disney.

O Manifesto Comunista armou o proletariado com a demonstração científica da inevitabilidade do derrube do capitalismo e da vitória da revolução proletária.

Com esse pensamento, conclui-se que o Manifesto Comunista fez a humanidade caminhar, não em direção ao "paraíso", mas na busca da solução de problemas como a miséria e a exploração.

Israel Campiotti - 2ºB - Nº15 disse...

O video nos mostra ideias sobre a economia e o mundo moderno, como as lei de mercado e o comércio livre que é influenciado pelas leis da oferta e da procura, na qual os produtos com mais procura no mercado são vendidos a maiores preços.Mostra também que as populações e cidadãos devem possuir ética, saber ouvir e falar e que, por falta dessas características os arabes entraram em contato com o terrorismo, gerando grupos terroristas que aterrorizam todo o mundo. Outro importante aspecto da economia, criado pelos burgueses para garantir a diferenciação das classes econômicas, são as propriedades privadas e particulares, as primeiras, posse de ricos e a segunda, de pobres.

Anônimo disse...

Lucas Bortolotto Camargo Nº 22 2º B

Marx e Engels analisaram historicamente a sociedade em que estavam inseridos (europeia do século XIX)e a comparou com sociedades anteriores. Compreenderam que todas estas (desde Roma Antiga até a de sua época) eram marcadas por lutas entre classes sociais opostas. A época de Marx e Engels, a Época "burguesa", se distinguiu das demais sociedades antigas porque simplificou as oposições das classes sociais. A sociedade se dividia cada vez mais em dois campos inimigos: Os Burgueses e os proletariados.

A Burguesia era formada por aqueles que dominavam o poder político e econômico a partir da conquista da indústria moderna e do Mercado Mundial. O Proletariado, por sua vez, era composto por indivíduos (incluindo mulheres e crianças) que trabalhavam nas indústrias cujos donos eram os Burgueses.No início da Primeira Revolução Industrial, os Proletariados tinham uma remuneração muito baixa e eram explorados diretamente por não haver quaisquer leis trabalhistas que os protegessem. Ocorria ali a "mais-valia".

As indústrias se enriqueciam cada vez mais com os lucros através da mais-valia, e ao mesmo tempo moldavam um mercado consumidor à sua própria imagem, querendo torná-los cada vez mais consumidores e dependentes dos produtos e tecnologias industriais. Esse fator ocorre principalmente na sociedade atual, com a aplicação da Química, evolução dos meios de transporte e Comunicação (Globalização) que criou esta sociedade dependente.

Além do problema da exploração de mão de obra, há também o de recursos naturais e a superprodução. Era de se esperar que haveria diversas revoltas populares contra esses problemas, mas foram poucas as que foram eficazes e mudaram para melhor a situação social e ambiental.

Sendo assim, a partir de análises e elaboração de teorias, Marx e Engels publicaram "O Manifesto Comunista", um livro que aponta os problemas do Capitalismo burguês e que a única forma de solução seria a transição do Capitalismo ao Comunismo, pois este sistema exterminaria a ordem social e a propriedade privada, pois os autores consideram o sistema mais justo e que trabalha em prol do desenvolvimento de todos os indivíduos.
Para a realização dessa transição, teria de haver uma revolução composta pelos próprios proletariados, pois eram estes que estavam submetidos à opressão dos burgueses e que compunham a maioria na sociedade.

O livro foi uma obra importantíssima porque serviu de grande influências para diversas revoltas ocorrerem na Europa no século XIX, para as Revoluções Cubana e Russa, além de que reflete a sociedade capitalista atual, pois continuamos no mesmo sistema desde a 1ª Revolução Industrial, explorados pela mais-valia e tendo recursos naturais consumidos através de grandes corporações que visam ao enriquecimento de seus proprietários. Os dois autores supracitados, indicam que, ainda assim, a maneira mais sensata e eficaz seria a passagem ao Comunismo.

Anônimo disse...

Ludwig 2°B

O Manifesto Comunista é escrito pelos teóricos fundadores do socialismo científico Karl Marx e Friedrich Engels, e foi publicado em 1848, é um dos tratados políticos de maior influência mundial. O proletário tem grande importância, e enorme poder político e social, e a obra ressalta isso.
Na análise podemos ver que a burguesia moderna é a nove classe opressora. Desde o começo as classes eram divididas e hoje possuimos duas distintas classes : a burguesia e o proletariado. De um lado, o proletário, trabalhador, e que vende sua força e sua capacidade de trabalho para os burgueses. Do outro lado se situa os burgueses, que usam os proletários como mercadoria. A burguesia, portanto, conquistou o estabelecimento da indústria moderna e o mercado mundial, conquistou também o capital.
A burguesia tornou os advogados, os padres, os poetas, os cientistas, em trabalhadores assalariados pagos por ela mesma, transformando a dignidade pessoal num valor de troca.
O manifesto até hoje tem enorme importância e é extremamente útil nos dias atuais. O proletariado, como classe social, é capaz de reverter a precária situação mundial e talvez o comunismo seja a única alternativa racional contra o capitalismo.

Anônimo disse...

Paola Daniela Argentin 2ºano B


Se pararmos para pensar as coisas não mudam, quando trata-se de algo antigo como os pensamentos de Marx e Angels que publicaram ' O Manifesto ' para justamente incentivar o proletariado a buscar seus direitos, hoje se certa forma somos frutos do capitalismo, nosso conhecimento para a sociedade nada mais é que sinônimo de dinheiro.
De certa forma Marx conseguiu ajudar o proletariado que se via em condições miseráveis, um resultado disso é a primavera dos povos,e as demais manifestações porém essa classe nunca deixou e nunca vai deixar de ocupar seu lugar na sociedade, ser explorado, na França existiu até um tempo que os operários conseguiram ficar no poder (Comuna de Paris), mas, mais uma vez o capitalismo venceu.A ideia de comunismo deixada por Marx e demais pensadores, era de uma sociedade sem classe e sem governo, uma passagem na verdade, do socialismo.
A verdade é que sempre houve luta de classes( o opressor e o oprimido), e como o próprio Marx diz ' O capitalismo traz em si mesmo a semente da própria destruição ' ( querendo dizer que o capitalismo depende dos operários, já que eles é que são as engrenagens para continuar tocando , mas mesmo assim são reprimidos e explorados.

Anônimo disse...

a maior causa das desgraças da humanidade é o comunismo.Este regime por onde passou só trouxe miséria e genocidio.Os dois maiores exemplos da atualidade do fracasso deste regime são Cuba e Koreia do Norte.Os dois países são tão falidos que não há produção de alimentos para a própria subsistencia,a perspectiva de futuro que aquele povo miserável tem é um prato de comida na próxima refeição.Mas esta regra só vale para o povão.Para a elite do partido a coisa é um pouco melhor, porém democracia não combina com exploração, crime organizado, exploração da mão-de-obra infantil, demagogia, miséria ampliada. Então se quem deseja perceber que um outro mundo é possível é comunista, então não estamos sós... muitas pessoas são ignorantes e confundem o que temos com liberdade e democracia, quando na verdade estamos vivendo numa sociedade onde a maioria vivem miseravelmente.
Juliana Cardoso nº 17, 2º B

Núria Bogas disse...

Nùria Bogas número:32 2ºB

O Manifesto Comunista é uma linguagem de fácil entendimento e uma estrutura simples ele continham os principais idéias do comunismo. Foi escrito a partir de uma reunião entre comunistas de diversas nações, e publicado em diversas línguas.Sua criação foi em meio a uma época onde o capitalismo e a burguesia tinham a prevalência do poder, e a desigualdade social entre os burgueses e o proletariado era grande e evidente.

Núria Bogas disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Professor Ricardo disse...

Não importa o ponto de vista, mas sim a argumentação de vocês.

Um ponto a esclarecer. O comunismo não é, não existe nem nunca existiu senão na cabeça de pensadores utópicos. As experiências históricas, chamadas de socialistas, estão distante daquilo que Marx entendia como sendo o comunismo: “O livre desenvolvimento de cada um é pressuposto para o livre desenvolvimento de todos”. Ou seja, a minha liberdade e emancipação começam junto com a sua. O comunismo seria a organização social do reino da liberdade, da história dos homens não submetida ao plano das necessidades.

Para Nietzsche, o comunismo e o cristianismo compartilham a crença no paraíso, mas o primeiro de modo imanente, secular e neste mundo, enquanto para os cristãos o céu é transcendente, vem após a morte, em outro mundo. Ambos seriam irmãos siameses, de origem platônica, divididos entre imanência e transcendência, sugere Nietzsche.

Sintam-se livres para questionar, criticar e argumentar...